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Governo

SECRETARIA DE OBRAS BUSCA RECURSOS PARA CONSTRUIR UMA NOVA PONTE

O Canhoto - Ano II - Nº 21 - 14/02/09

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Em todo o município são grandes os estragos causados pela chuva desde o início do ano. A ponte do Faraó, com cercade nove anos, foi apenas um dos prejuízos provocados pelas enxurradas na segunda quinzena de janeiro.

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- O que aconteceu foi um volume de água atípico que há muitos anos a gente não tinha, e as cabeceiras da ponte, devido talvez até ào extração de areia no rio Macacu, não resistiram. A retirada de areia faz com que a margem do rio ceda, causando a escavação por baixo da base, o que devia estar acontecendo já há alguns anos. Houve um deslocamento da base, dos dois lados inclusiva, e como é uma ponte extensa e muito pesada ela veio a cair - explica Fernando Miranda, secretário de Obras.

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A prefeitura está buscando recursos junto ao Instituto Estadual do Ambiente (Inea) que se prontificou a levantar verbas junto ao governo do estado para a construção de uma nova ponte.

De acordo com Fernando, ainda não há um orçamento fechado, mas a obra deve ficar em torno dos R$ 600 mil a R$ 700 mil. Se tudo correr bem, a ponte poderá ser recuperada ainda este ano.

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- Existe todo um trâmite a ser seguido, mas acredito que seja uma obra de uns seis a oito meses, desde o processo de licitação até o desenvolvimento da obra - disse o secretário.

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A nova ponte deve ser maior, com uma outra estrutura, uma proteção mais extensa para que o rio não volte a danificar a base por baixo e com um sistema de estacamento, que não foi observado na construção anterior.

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A prefeitura também interditou a ponte para qualquer tipo de trânsito, inclusive para pedestres e motos.

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GOVERNO RAFAEL MIRANDA MANTÉM PROPOSTA DE RENOVAÇÃO

O Canhoto - Ano II - Nº 20 - 24/01/09

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O novo prefeito de Cachoeiras de Macacu, Rafael Miranda, assumiu o governo mantendo a postura de renovação apresentada em sua campanha. As medidas começaram com a contratação da Fundação Getulio Vargas (FGV) para a realização da transição de governo.

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Além desta atitude inédita, Rafael criou secretarias, e apostou na união de experiência e sangue novo para a escolha de seus secretários.

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- É isso que ele esta fazendo na prefeitura; não abriu mão de alguns secretários muito experientes e está começando com uma nova geração de secretários no nosso município – explica Anderson Reis, o Biju, Secretário de Integração Governamental.

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A transição foi a primeira ação relacionada às palavras-chave do governo: trabalho, desenvolvimento e modernização. De acordo com Biju a FGV apontou o perfil de cada secretaria e também as metas a serem cumpridas por cada secretário a curto, médio e longo prazo.

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Outra medida indicada pela fundação e realizada pelo novo prefeito foi a criação da Secretaria de Planejamento, responsável pelo planejamento de gastos convênios e projetos da prefeitura e a criação da Secretaria de Desenvolvimento, Indústria, Comércio Turismo e Cultura.

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- Na verdade é uma mega secretaria, que vai voltar suas atenções principalmente para os efeitos do Complexo Petroquímico – Comperj, tendo em vista que nós já estamos sentindo esses efeitos – explica o secretário.

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A criação da secretaria é de suma importância, uma vez que o Comperj pode gerar emprego e renda ao e ao mesmo tempo trazer a ocupação desordenada e favelização de algumas áreas do município, principalmente em Papucaia e Japuíba.

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Ainda de acordo com Biju, o governo não mediará esforços para que o cachoeirense esteja preparado para a vinda do Complexo Petroquímico e para que aqui não aconteça o mesmo que ocorreu em Macaé.

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Localizada na Região dos Lagos, a cidade não se preparou de forma adequada para a instalação de novas indústrias e acabou sofrendo um grande processo de favelização.

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- Cachoeiras de Macacu é um município do interior e vamos lutar para que continue sendo um excelente município do interior, como referencia de moradia, segurança e boa educação. Uma referência de lugar para se viver e produzir – finalizou Biju.

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REUNIÃO SOBRE BARRAGEM DA CEDAE NO RIO GUAPIAÇU FOI TENSA, DIZ SECRETÁRIO 

 O Canhoto - Ano I - Nº 17 - 22/11/08

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O Conselho Rural de Desenvolvimento promoveu no dia 05/11 uma reunião para esclarecimentos a respeito da possível barragem no rio Guapiaçu, que será feita pela Cedae. A reunião aconteceu na prefeitura e contou com a presença de representantes da Serla, HD Consultoria, Emater e prefeitura, além de moradores da região.

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A HD Consultoria foi contratada pela Serla e Cedae para realizar um levantamento socioeconômico como parte dos estudos preliminares da construção de uma futura represa para abastecer a região metropolitana do Rio de Janeiro. A pesquisa teria por objetivo levantar dados sobre proprietários de terras, produtores, arrendatários e qualquer outra atividade na localidade.

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Algumas pessoas se alteraram durante a reunião porque foram avisadas de que este encontro seria para passar as definições da barragem, o que não aconteceu, como explicou o secretário de agricultura, Edson Marinho.

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- As pessoas queriam dados, cotas, tamanho, informações sobre valores de terra, quando vai começar e terminar a obra, quem seria inundado ou não. Mas essas informações ainda não existem; essa etapa é apenas de reconhecimento - esclareceu Edson.

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De acordo com o secretário, além desse levantamento para a construção de uma barragem de grande porte, a Serla deve providenciar, posteriomente, uma pesquisa para a construção de quatro ou cinco pequenas barragens.

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- Aí sim se apresentará a área possível, fará as audiências públicas, solicitará uma carta de anuência do prefeito e se abrirá um debate, mas no momento é só uma sondagem - falou.

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Há cerca de 20 anos a Cedae estuda a possibilidade de fazer mais uma represa no município para abastecimento de água na região metropolitana. Nos últimos anos, a região sofreu com o racionamento. O Estado já construiu uma represa em Cachoeiras de Macacu, a de Imunana/Laranjal, mas com o crescimento populacional de vários municípios, como Niterói e são Gonçalo e, agora, com o Complexo Petroquímico em Itaboraí, o empreendimento voltou a ser discutido.

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O local da obra e o tamanho mais cogitado no momento é uma barragem no rio Guapiaçu de grandes proporções, que alagaria parte do Areal, Matumbo e Estreito e com um espelho d'água abrangendo cerca de 5% do total do território municipal, o que corresponde a 112 estádios do Maracanã. Cachoeiras de Macacu, hoje, ainda mantém boa parte da água potável do estado. Além disso, as terras onde se pretende fazer o empreendimento, segundo informações de órgãos públicos, faz parte de uma reserva e possui baixa densidade demográfica, o que tornaria o empreendimento economicamente mais viável.

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PREFEITURA NEGOCIA PARCERIA COM COOPERATIVA DE CATADORES DE LIXO

O Canhoto - Ano I - Nº 9 - 08/07/08

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A prefeitura de Cachoeiras de Macacu está negociando a implantação de um projeto de reciclagem do lixo. As atividades, em parceria com a Cooperativa de Trabalhadores de Niterói e São Gonçalo (Cootonit) devem começar ainda este mês. a iniciativa pretende reaproveitar o lixo e gerar trabalho e renda de forma auto-sustentável, através da conscientização ambiental da população.

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Segundo o catador Reinaldo Silva de Abreu, 51 anos, representante da Cootonit, a proposta é desenvolver em Cachoeiras um trabalho para que o município possa caminhar sozinho na reciclagem do lixo.

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- Acho que Macacu está oferecendo a melhor chance que já teve nessa administração. O lixão está muito no início e precisa neste exato instante de uma ação para não vir a se tornar um problema mais tarde - explicou.

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A idéia é fazer parceiros que se juntem na luta "Lixo não tem fronteira". O trabalho de triagem e classificação do material reciclável desenvolvido pela cooperativa já atua em Niterói e São Gonçalo, com 60 catadores cooperativados, e está vindo para Cachoeiras de Macacu e Itaboraí. Reinaldo de Abreu acredita que em seis meses á possível formar um grupo de catadores conscientes da impotãncia do projeto e capaz de multiplicar as ações de consciência ambiental.

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Segundo ele, o ideal é que o catador não trabalhe no lixão, e sim numa usina paralela a um aterro. Aí deve ser feita uma triagem do material e o que o catador não aproveitar vai para a usina de tratamento. todo o lixo reciclável deve ser recolhido: papel, papelão, plástico, alumínio, entre outros.

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- Cachoeiras de Macacu não aproveita nenhuma caixa de leite, e há um grande mercado para esse material - destacou Reinaldo.

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Outro ponto importante é a preparação do município para o crescimento da população.

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- Na medida em que Cachoeiras de Macacu está dentro do Comperj, automaticamente vai receber mais de 100 mil pessoas num espaço de cinco anos. Se não houver uma estrutura ambiental, isto aqui vai virar um caos. Com o aumento da população aumenta a produção, e se aumanta a produção aumenta o lixo. Por isso a gente pretende, já no começo, tentar educar as pessoas para uma consciência ambiental baseada nas escolas, que poderão virar pontos de coleta de material reciclável - enfatizou Reinaldo de Abreu.

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O papel de cada um

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As parcerias para a implantação da triagem do lixo reciclável em Cachoeiras de Macacu já começaram. De acordo com Reinaldo a Organização Não Governamental (ONG) "Faculdade Já', vai ser responsãvel por passar essas informaçãoes aos catadores, enquanto a Cootonit vai ensinar a parte técnica, o tratamento do material.

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- O que a gente espera é dar ao catador a base, que é a formação sem a qual ele não vai entender o processo - explica Reinaldo de Abreu.

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A responsabilidade da prefeitura é colher o lixo, enquanto a do catador é separar. todo o material será encaminhado a empresas de reciclagem com as quais também são estabelecidas parcerias. De acordo com Reinaldo o passo mais importante já foi dado: o interesse da prefeitura.

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Só o município é dono do lixo; ele fornece a matéria prima que vai dar origem à dignidade do catador, porque é a partir daí que ele vai poder se alimentar, se vestir, se educar - ressaltou.

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Além da geração de trabalho e renda a reciclagem do lixo pode ajudar a aumentar o índice de conservação ambiental de Cachoeiras. Conforme publicamos em nossa última edição, Cachoeiras obteve 5,17%, o melhor índice entre os 92 municípios do Rio de Janeiro. Tal classificação garantiu a liderança na arrecadação do ICMS Verde para o ano de 2009, mas o lixo foi o item em que o município recebeu menor nota, acompanhado da variável saneamento básico.

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Preservação da água

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Outro importante benefício que pode vir com o programa de reciclagem é a melhoria na preservação da água. De acordo com Reinaldo de Abreu, da Cootonit, sua cooperativa desenvolveu também um trabalho de coleta de óleo vegetal usado, o óleo de cozinha. todo o produto recolhido pela cooperativa é direcionado principalmente para a refinaria de Manguinhos, onde atua o projeto de biodiesesl do Governo Federal.

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Parte do material é enviado também para o Programa de Reciclagem de Óleo Vegetal (PROV) do Governo do Estado, ou para empresas produtoras de sabão. ainda de acordo com ele, cada litro de óleo de cozinha despejado irregularmente na natureza contamina 1 milhão de litros de água. Os rios de Cachoeiras de Macacu abastecem não só o município, mas também grande parte de Niterói e São Gonçalo.

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- É necessário fazer uma campanha extremamente forte de conscientização e implantação rápida do projeto de coleta seletiva do óleo - afirma o catador.

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Atualmente cerca de 2,5 a 3% da água do mundo é potável, daí a necessidade de preservar esse recurso. Além da contribuição para o meio ambiente a coleta seletiva do óleo pode trazer benefícios sociais que vão além da geração de emprego e renda. Com os recursos conseguidas nesta atividade a Cootonit ajuda a manter quatro creches, duas em Niterói e duas em São Gonçalo, e essa medida pode ser adotada também em Cachoeiras de Macacu.

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SEMEC UTILIZA MÚSICA PARA INCLUIR ALUNOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS

 

O Canhoto - Ano I - Nº 10 - 26/07/08

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Começaram no dia 23 de junho as aulas do projeto "Quem canta seus males espanta", um novo trabalho da Secretaria Municipal de Educação para alunos portadores de necessidades especiais. As aulas acontecem no Centro  Intereducacional de Cultura e Arte (CICA) e atendem 15 alunos, com faixa etária entre 12 e 33 anos. O professor responsavel é o musicoterapeuta Albelino.

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Os alunos foram selecionados na rede municipal, através da sala de recursos, e também na Pestalozi, instituição filantrópica que mantém parceria com a Secretaria de Educação. De acordo com a coordenadora de educação inclusiva e especial, Jane das GRaças Costa, os resultados obtidos até agora estão superando as expectativas.

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- O objetivo era uma terapia, trabalhar a auto-estima, dar oportunidade às crianças de participar do centro cultural, mas a gente já está descobrindo um talento nessa turma - conta Jane.

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A maioria dos alunos é portador de deficiência intelectual ou da Síndrome de Down. Ainda segundo a coordenadora, a primeira mudança causada pelas aulas do projeto se reflete na auto-estima, inclusive por parte dos pais, que têm se mostrado felizes com o trabalho. Além disso, a satisfação dos alunos tem como reflexo o sucesso e o bom êxito em qualquer outra atividade que eles desenvolvam.

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Um exemplo é a relação com o desempenho escolar, como explica a articuladora da educação de surdos na rede municipal, Vládia de Lima Freitas Ferreira.

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- Essas crianças são marcadas pelo fracasso escolar; muitas não conseguiram acompanhar  o currículo da turma regular. A musicoterapia está dando, principalmente, a oportunidade para a criança de produzir algo belo, esquecer um pouco essa marca do fracasso dentro da escola - explicou Vládia.

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"Aprendendo para incluir e incluindo para aprender"

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Esté é o nome do programa desenvolvido pela coordenação de educação inclusiva e especial da Secretaria Municipal de Educação, e tem por objetivo atender aos portadores de necessidades especiais do nosso município. A musicoterapia é mais uma ferramenta utilizada para promover a inclusão e mostra a capacidade desses alunos, mas não é o único trabalho atuando nesse sentido.

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Existe a preocupação com a orientação de professores e supervisores, adaptação curricular, maneira de avaliar os alunos, conteúdos oferecidos e objetivos das aulas, entre outros. E este é um trabalho de formação continuada oferecido pela Secretaria de Educação em caráter permanente.

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Desde 2005 são promovidas medidas como a adaptação dasescolas para receber o aluno especial, o curso de libras, a linguagem dos sinais utilizada por deficientes auditivos, e o curso de capacitação de estimulação precoce, voltado para a educação especial infantil.

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No dia 22 de agosto, mês dedicado à crianaça especial, a equipe de educação inclusiva vai promover o sexto encontro municipal de crianças com necessidades especiais. Vai ser um dia de comemoração com todos os alunos especiais do municipio, inclusive os da rede estadual de ensino.

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- Vamos encerrar a semana do portador com um dia de lazer - adiantou Jane.

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