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Economia

PROPOSTA INDECENTE: AMPLA SE OFERECE PARA COMPRAR CERCI E COOPERATIVA RECUSA

O Canhoto - Ano I - N° 13 - 29/09/08

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Cerca de 20 dias atrás a Ampla, empresa de distribuição de energia elétrica, procurou a Cerci questionando se havia interesse na venda da cooperativa. A diretoria recusou a proposta, não levantando nem a hipótese de negociação.

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A Ampla não chegou a oferecer um valor para a compra, mas se ela fosse efetuada a Cerci deixaria de existir e passaria a usar também o nome Ampla. A proposta foi feita através de carta e nenhum representante da empresa procurou a cooperativa. De acordo com José Marcos de Góis, gerente, não existe o menor interesse por parte da administração geral em realizar o negócio.

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- Não é o objetivo da cooperativa, pelo contrario, nós estamos crescendo; hoje nós somos algo em torno de 14 mil cooperados e tudo indica que daqui 4 ou 5 anos nós vamos passar de 20 mil – disse Góis.

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O gerente explica que se houvesse interesse na venda da instituição seria necessária a convocação de uma assembléia geral com os cooperados, cotistas e acionistas, para votar se a transação seria possível ou não. Além disso, por ser uma cooperativa, o valor arrecadado teria que ser dividido.

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Cooperativa se prepara para a vinda do Comperj

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A Cerci vai construir de uma subestação de energia da entre Agro Brasil e Sambaetiba. O projeto está pronto Há cerca de três anos, e os principais objetivos são melhorar a qualidade da energia oferecida e atender a demanda trazida pelo Comperj complexo petroquímico.

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A terraplanagem da área já foi feita e a cooperativa está buscando parcerias para a viabilização da subestação - "Já tivemos reunião com representantes da Petrobrás e do governo do estado...ela ñ vai atender só o Comperj, vai atender toda a região de Itaboraí, Silva Jardim, Rio Bonito, Tanguá e parte de Cachoeiras" – conta José Marcos de Góis, gerente da cooperativa.

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O custo da obra está estimado em R$7 milhões. O gerente acredita que até o primeiro semestre do ano que vem todas as negociações já estarão fechadas. Além da Petrobrás, o projeto deve contar com parceiros como a Caixa Econômica e o Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES).

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De acordo com Góis, o atendimento que a Cerci ofereceu à Petrobrás favoreceu o bom relacionamento entre elas. E a subestação é de suma importância para o desenvolvimento que o pólo petroquímico trará para a região - "Novas empresas virão se instalar e o carro chefe de empregos é a energia" – falou o gerente.

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