CACHOEIRAS SE PREPARA PARA A PREVENÇÃO DE DST E AIDS NO CARNAVAL
O Canhoto - Ano II - n° 21 - 14/02/08
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O período de carnaval aumenta o risco de crescimento no número de casos de HIV no município. Atualmente são 37 pacientes soropositivos em tratamento, mas há ainda os que não fazem acompanhamento na rede municipal. O trabalho de prevenção será intensificado nos dias de folia com a distribuição de preservativos e panfletos explicativos.
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A Secretaria Municipal de Saúde vai disponibilizar o material durante os quatro dias do carnaval em um estande montado na rodoviária, no centro da cidade, e nos postos de saúde do município. Ao todo devem ser fornecidas cerca de 15 mil camisinhas.
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– Não sei ao certo se o número é esse porque a compra de preservativos é de responsabilidade outro departamento, mas sem dúvida haverá camisinhas extras para o período do carnaval – conta Luciana Monteiro, psicóloga do Programa Municipal de Controle de DST e AIDS.
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Foco na terceira idade
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De acordo com Luciana, o tema da campanha é definido pelo Ministério da Saúde, e este ano estará busca atingir as mulheres idosas. Ultimamente não existem mais os considerados grupos de risco; todos estão expostos à possibilidade de contágio, e tem aumentado o número de casos entre a população da terceira idade.
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A campanha realizada no dia 1º de dezembro do último ano, Dia Mundial de Luta Contra AIDS, teve como tema os homens idosos. Foram realizados em todo o município 106 testes de HIV, dis quais apenas um teve resultado positivo.
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Sobre o programa
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O combate e prevenção de DST e AIDS faz parte do Programa Nacional para este fim. Em Cachoeiras de Macacu, o trabalho conta com uma equipe composta por uma psicóloga, uma médica infectologista e uma assistente social. Segundo a psicóloga Luciana Monteiro a maior dificuldade a ser trabalhada com as pessoas que procuram o programa é a barreira do preconceito.
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- Ainda é muito forte a questão do autopreconceito. A pessoa tem dificuldade de se aceitar como portador do vírus, e ainda há a questão de que Cachoeiras é um lugar pequeno em que todos se conhecem. Isso cria nas pessoas a déia de que “se eu freqüentar o programa todo mundo vai saber q tenho AIDS.”- explicou a profissional.
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O número de pacientes acompanhados é bastante significativo para Cachoeiras de Macacu, e pode haver um grande número de pessoas que são portadoras do vírus, mas não têm o conhecimento do fato. As áreas de maior preocupação são a Ribeira e os bairro ao entorno do centro de Cachoeiras.
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A equipe atende todas as quartas-feiras, de 8h as 9h, no Centro Municipal de saúde, onde é feito um aconselhamento pré-teste para conscientizar o paciente da importância de fazer o teste. Além do Centro Municipal de Saúde o Programa de Controle de DST e AIDS pode ser procurado no ambulatório Padre Batalha, na sala 40, as quartas e quintas a partir das 11h.
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A distribuição de preservativos é feita durante todo o ano nos postos de saúde. Basta procurar uma unidade e cadastrar-se.
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ACIDENTES COM ESCORPIÕES NA REGIÃO SERRANA AUMENTAM
O Canhoto - Ano I - n° 16 - 01/11/08
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O número de acidentes com escorpiões nos estado do Rio cresceu 88% desde 2000. Os dados são do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict) da Fiocruz. A Região Serrana, onde fica Cachoeiras de Macacu, é uma das áreas com mais registros.
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O escorpião amarelo (Tityus serrulatus) tem aparecido principalmente em áreas urbanizadas, onde normalmente não ocorriam. Segundo Mário Roiffé, responsável pelo departamento de Saúde Coletiva da Secretaria Municipal de Saúde, Cachoeiras de Macacu não registrou nenhum acidente com escorpiões.
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- Há um tempo atrás chegamos a ter uma ocorrência, porém não era o escorpião amarelo e ninguém chegou a ser picado. Visitamos a residência que fica numa região próxima à mata e orientamos a criação de galinha, predador natural do escorpião. Com isso o problema foi resolvido – conta Mário.
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Qualquer aparição do animal deve ser comunicada à Secretaria de Saúde para que sejam tomadas as devidas providências. A pessoa que for picada deve procurar imediatamente o serviço médico do município, que dispõe de soro antiofídico para tratar casos de acidentes com animais peçonhentos. Os sintomas são forte dor e inchaço no local da picada, suor intenso e agitação.
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